quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um pouco da História de Raul Seixas



Maria Eugênia Pereira dos Santos era uma garotinha bonita quando conheceu Raul Varella Seixas. Ela tinha sete anos, e ele nove. O namoro, que durante anos ficou somente na troca de olhares e bilhetinhos, culminou no casamento dos dois, às 17:30h do dia 16 de setembro de 1944, na Igreja do Bonfim, em Salvador, na Bahia. Nove meses após a união de Raul e Maria Eugênia, nascia o primeiro filho do casal, Raul Santos Seixas, em 28 de junho de 1945.

“Nasci baiano mesmo, na av. 7 de setembro, número 108, que é a avenida principal de Salvador. Hoje estão comendo bacalhau no quarto onde nasci.” brincaria Raul, mais tarde, referindo-se ao Restaurante Português, que funciona hoje, na casa em que nasceu.

A vasta biblioteca de seu pai era seu brinquedo favorito. E foi daí que veio o gosto pela palavra e a miopia precoce. Vivia trancado no quarto devorando o “Livro dos Porquês” do “Tesouro da Juventude”. Inventava histórias fantásticas que, transformadas em gibis, e com desenhos do próprio Raul, eram vendidos ao irmão caçula, Plininho (Plínio Santos Seixas, três anos mais novo). Melô era o personagem central de suas histórias, um cientista louco que viajava no tempo com figuras históricas, Deus e o Diabo.

“Eu estava muito preocupado com a filosofia sem o saber (isto é, eu não sabia que era filosofia aquilo que eu pensava). Tinha mania de pensar que eu era maluco e ninguém queria me dizer. Gostava de ficar sozinho. Pensando. Horas e horas. Meu mundo interior é, e sempre foi, muito rico e intenso. Por isso o mundo exterior naquela época não me interessava muito. Eu criava o meu.”
No ano de 1954, Raul ganhou seu primeiro violão, presente dos pais, ao qual, a princípio, ele não deu muita importância. Porém, pouco a pouco, foi dedilhando e, sozinho, aprendeu a tocar algumas músicas, acabando por se apaixonar pela novidade.

A família Seixas mudou-se para uma casa que ficava próxima ao Consulado Americano. Ali Raul conheceu os garotos do consulado, que lhe emprestaram alguns discos de Elvis Presley, Little Richard, Fats Domino, Chuck Berry etc. Foi o primeiro contato com o Rock and Roll.

“Eu ouvia os discos de Elvis Presley até estragar os sulcos. O rock era como uma chave que abriria minhas portas que viviam fechadas. Usava camisa vermelha, gola virada para cima. As mães não deixavam as filhinhas chegarem perto de mim porque eu era torto como o James Dean. Olhava de lado, com jeito de durão. Cada vez que eu cumprimentava uma pessoa dava três giros em torno do próprio corpo. Eu era o próprio rock. Eu era Elvis quando andava e penteava o topete. Eu era alvo de risos, gracinhas, claro. Eu tinha assumido uma maneira de vestir, falar e agir que ninguém conhecia. Claro que eu não tinha consciência da mudança social que o rock implicava. Eu achava que os jovens iam dominar o mundo.”

Aos poucos a escola foi ficando de lado. O bom era ficar na loja Can-tinho da Música, curtindo rock and roll ou marcando ponto no Elvis Rock Club, fã-clube de Elvis Presley, fundado por Raulzito e o amigo Waldir Serrão. Corria o ano de 1962 e a necessidade de fazer rock levou Raul a fundar, ao lado dos irmãos Délcio e Thildo Gama, o grupo Os Relâmpagos do Rock. Chegaram a se apresentar na TV Itapoan, onde foram chamados de cantores de “música de cowboy”.

“Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que eu sei, eu devo ao mundo, à rua, à vivência e, principalmente a mim mesmo. Repeti 5 vezes a 2ª. série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la.”

O ano de 1964 foi importante para Raul Seixas. Os Relâmpagos do Rock, com nova formação, passam a se chamar The Panthers. Foi também o ano da profissionalização definitiva e da descoberta dos Beatles.

Ainda em 1964, The Panthers entra em estúdio para gravar aquela que viria a ser a primeira gravação oficial: duas músicas para serem lançadas em um compacto (“Nanny”/ “Coração Partido”) pela Astor, que acabaram ficando apenas no acetato, não sendo lançadas comercialmente. Somente em 1992, a música “Nanny” seria lançada, entre outras gravações raras, no álbum O Baú do Raul.

O grupo passou então a se chamar Raulzito e Os Panteras. Depois de comprar uma aparelhagem nova e melhor, passou a tocar em boates e em shows em que, muitas vezes, brilhavam astros da Jovem Guarda como Roberto Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani e, Rosemary, entre outros. Seus maiores rivais são os grupos de samba e bossa nova, aquartelados no Teatro Vila Velha de um lado e do outro o Cinema Roma, que era o templo do rock and roll, organizado por Waldir Serrão, O Big Ben.

Em nome do namoro com a americana Edith Wisner, Raul resolve parar tudo e retomar os estudos e, em pouco tempo, prestar o vestibular (para passar num dos primeiros lugares) para a faculdade de Direito. “Eu queria provar às pessoas, à minha família, como era fácil isso de estudar, passar em exames. Como não tinha a mínima importância.” Tão sem importância que, em 1967, decide ao mesmo tempo casar com Edith e retomar a carreira com Os Panteras.

Atendendo a um pedido de Jerry Adriani, Raul, Edith e Os Panteras partiram em viagem para o Rio, realizando um velho sonho. Conseguiram gravar, para a Odeon, o LP Raulzito e Os Panteras. Lançado em 1968, o disco foi ignorado tanto pela crítica quanto pelo público.

“Chegamos em fim de safra. Não entendíamos o que estava acontecendo. Agnaldo Timóteo de um lado, Gil e Os Mutantes de outro. Tocávamos coisas complicadas, minhas letras falavam de agnosticismo, essas coisas, e complicamos demais. Não tínhamos ideia do que era comercial em matéria de música em português.”

Com o fracasso do disco, ficam algum tempo como banda de apoio de Jerry Adriani, até a dissolução do grupo. “Só sobrou eu. Os outros não agüentaram a barra e caíram fora”. Desiludido e psicologicamente abalado, Raul voltou para Salvador.”

Em 1970, conheceu Evandro Ribeiro, diretor da CBS, hoje Sony Music. “Talvez eu tivesse trilhado o caminho da paranóia se não tivesse tido a chance que tive. Conheci o diretor da gravadora CBS lá mesmo, na Bahia, e foi ele mesmo quem me deu oportunidade de estar em contato com a arte outra vez.” E lá se foi Raul, com Edith, de volta para o Rio; desta vez para trabalhar como produtor de discos na CBS. Durante um ano, Raul criaria músicas e discos de sucesso para Jerry Adriani, Trio Ternura, Renato e Seus Blue Caps, Tony e Frankie, Diana e Sérgio Sampaio. “Sérgio Sampaio foi o primeiro artista que eu realmente descobri. Acreditei muito nesse cara. Acreditei tanto que ele me incentivou a ser artista outra vez.” Em novembro daquele ano, nasceu Simone, a primeira filha.

O incentivo de Sérgio Sampaio levou Raul a produzir e lançar, em julho de 1971, aproveitando a viagem do presidente da CBS, o LP Sociedade da Grã-Ordem Kavernista – apresenta – Sessão das 10, com participações do próprio Raul, com Sérgio Sampaio, Miriam Batucada, Edy Star.

Isso lhe valeu a expulsão da CBS quando o presidente voltou. O disco então sumiu, “misteriosamente”, do mercado.

“Neste disco cada um cantava suas músicas em faixas separadas, num trabalho que resumia o caos da época. Valeu a pena, apesar de ter vendido muito pouco. Nós nos divertimos muito. Foi também a primeira vez que eu fiz algo para ser consumido e do qual me senti paranoicamente orgulhoso e feliz. Como os Beatles, que aprenderam no estúdio, eu aprendi tudo na CBS, os macetes todos. Aprendi a fazer música fácil, comercial, intuitiva e bonitinha, que leva direitinho o que a gente quer dizer.”

Em setembro de 1972, no VII Festival Internacional da Canção, à frente de um público ávido por novidades, Raul, mais uma vez incentivado pelo amigo Sérgio Sampaio, resolveu se tornar “popular”. Inscreveu no festival as canções “Eu sou eu, Nicuri é o Diabo”, defendida por Lena Rios e Os Lobos, e “Let me Sing, Let me Sing”, mistura de rock com baião, interpretada pelo próprio Raul, travestido de Elvis. Ambas foram classificadas.


“Depois de sair da CBS, onde ganhava 4 mil cruzeiros por mês, decidi ser Raul Seixas. Então usei, este é o termo, aquele negócio de brilhantina, do rock, do casaco de couro, como trampolim, como uma maneira de ser conhecido. Por que eu só passei a existir depois daquela encenação, daquele teatro que eu fiz. Combinar rock com baião foi a fórmula certa para chamar a atenção. Mas foi só o começo.”


A classificação de “Let me Sing, Let me Sing” entre as finalistas, além da excelente repercussão que Raul Seixas provocou no público e na imprensa, garantiu a continuidade de sua carreira como cantor e compositor da Philips. A consagração ainda tardaria alguns meses; tempo durante os quais Raul atuaria ao velho estilo, como produtor (e, no caso, também como cantor, anônimo, sem crédito na capa) de um disco antológico de clássicos de rock and roll e da Jovem Guarda: Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock (selo Polyfar, 1973).

Em 1975, esse disco seria reeditado com algumas alterações, como o nome de Raul na capa e um novo título, 20 Anos de Rock, aproveitando a notoriedade de Raul. Mas o “buuum” só viria mesmo com a explosão do compacto ”Ouro de Tolo”, (curiosidade: teve que ser prensado duas vezes em uma semana!). ”Ouro de Tolo” tinha uma letra autobiográfica e ao mesmo tempo uma bofetada na face da classe média do país (que trocava a verdadeira realização pelo acesso às bugigangas comuns de consumo), naqueles tempos de Milagre Brasileiro.

Contratado pela Philips (gravadora onde brilhavam os medalhões da MPB como Caetano, Gil, Gal etc…), Raul Seixas partiu para o primeiro álbum solo, KRIG-HA, BANDOLO! O título refere-se ao grito de guerra de Tarzan, que quer dizer: “cuidado, aí vem o inimigo”. Lançado em 1973 é considerado pela crítica como um dos seus melhores trabalhos.

“O LP KRIG-HA, BANDOLO! foi feito todo de uma vez. A música Ouro de Tolo foi lançada antes, por causa de uma jogada comercial da Philips, que remexeu na ópera, que é o LP, e dela retirou a parte que achava mais interessante. Então, para mim, o valor e o gosto ficam por conta de todo o LP, porque ele é o todo de um trabalho, onde todas as músicas se interligam e de onde é quase impossível você só tirar e citar uma parte.”

Raul Seixas e Paulo Coelho lançam Sociedade Alternativa em agosto, e dedicam-se com afinco aos estudos esotéricos, mergulhando fundo na obra do mago inglês Aleister Crowley. Raul anunciava que era hora de mudar o mundo e distribuía nos shows um gibi/manifesto chamado “A Fundação de Krig-ha”, ilustrado por Adalgisa Rios (esposa de Paulo, na época). A Sociedade Alternativa, com sede alugada, papel timbrado e relatórios mensais, chegou a anunciar a aquisição de um terreno em Minas Gerais, para a construção da Cidade das Estrelas, uma comunidade onde a lei única era “Faze o que tu queres, há de ser tudo da lei.” A ideia da Sociedade Alternativa não agradou a muitos e Raul foi preso e torturado pelo DOPS, tendo que deixar o país.
Raul, Paulo, Edith e Adalgisa decidiram partir para os Estados Unidos, onde fizeram contato com algumas personalidades.

Enquanto isso aqui no Brasil, a música “Gita” tocava de norte a sul do país. E foi graças a esse sucesso que Raul e Cia. voltaram para o Brasil. Foi nessa época que o casamento de Raul com Edith foi chegando ao fim, e ela decidiu voltar para os Estados Unidos, levando consigo a filha do casal.

O sucesso de Gita deu a Raul Seixas o primeiro Disco de Ouro, com mais de 600 mil cópias vendidas. O mesmo não aconteceu com o disco seguinte: Novo Aeon (1975, Philips), que vendeu apenas 60 mil. “Foi a maior decepção, mas dei a volta por cima com Há 10 Mil Anos Atrás.”

Raul conheceu, então, outra americana, Glória Vaquer (“Spacey Glow”), irmã de seu guitarrista Gay Vaquer. Casou-se com Glória e, desta união, nasceu, no Rio de Janeiro, a segunda filha de Raul, Scarlet, em junho de 1976. Nesse ano lançou o álbum Há 10 Mil Anos Atrás, com Raul maquiado na capa como um “sábio ancião”. Chegou então ao fim a parceria com Paulo Coelho, embora continuassem amigos (ou inimigos íntimos).

Decidiu sair da Philips para outra gravadora, a recém-fundada WEA. Marcou esse período o rosto sem barba nem bigode (suas “marcas registradas”) e a relação com um novo parceiro (e antigo vizinho dos tempos do Rio), Cláudio Roberto, professor de ginástica, poeta e cantor nas horas vagas. Juntos realizaram o LP O Dia em que a Terra Parou, em 1977. A crítica não gostou. Foi dito que não mantinha o mesmo “nível” dos trabalhos anteriores. Mas os fãs se deliciam com “Maluco Beleza”, “Sapato 36” e a faixa-título. Raul chegou a fazer alguns shows, mas sem muito sucesso, devido às críticas ao LP. Foi então que se separou de Glória, que, a exemplo de Edith, também voltou aos Estados Unidos com a filha Scarlet.


Voltou de lá mais gordo e com uma nova companheira, Tânia Menna Barreto. Com ela dividiu parceria em seu novo álbum, Mata Virgem (1978, WEA). O disco trazia de volta Paulo Coelho , mas a má divugação atrapalhou o LP e a crítica também não ajudou.

As mudanças em sua vida pessoal e profissional somadas a problemas de saúde, abalaram Raul. Para recuperar-se da pancreatite, agravada pelo consumo de bebidas alcoólicas, Raul Seixas resolveu passar alguns meses na fazenda dos pais em Dias D’Avilla, interior da Bahia.

São Paulo o recebeu de braços abertos. Iniciou, então, uma série de shows pela capital e interior do estado paulista. Na Zona Sul da cidade de São Paulo, nasceu, em 1981, a terceira e última filha de Raul, Vivian.

Chegou a fazer uma temporada no Teatro Pixinguinha com sucesso absoluto.


Em 1979 faz seu último álbum para a WEA, Por Quem os Sinos Dobram, em parceria com o amigo Oscar Rasmussen. Raul saiu da gravadora levando sua secretária de imprensa, a carioca Ângela Costa, hoje mais conhecida como Kika Seixas.
Raul assinou um novo contrato com uma velha conhecida sua, a CBS e, em 1980, lançou o álbum Abre-te, Sésamo. O disco vendeu razoavelmente, porém bem menos do que merecia. Raul e Kika decidiram morar em São Paulo e, com a ajuda de Jair Rodrigues, conseguiram alugar uma casa no bairro do Brooklin.

Ainda em 81, Raul rescindiu o contrato com a CBS por pedirem que dedicasse o próximo disco a Lady Diana – ela era ”o assunto do momento”. Nessa época, Sylvio Passos, com 18 anos, comunicou a Raul Seixas que havia fundado o Raul Rock Club. Ele ficou surpreso, e passou a participar ativamente do que denominaria de Raul Seixas Oficial Fã-Clube.
Sem gravadora, mas com um público enorme e fiel, apresentou-se para mais de 150 mil pessoas em 13 de fevereiro de 1982 no Festival Música na Praia, em Santos, São Paulo. Mas Raul andava insatisfeito e mergulhava cada vez mais na bebida, o que levou ao cancelamento de shows e crises de hepatite. Em maio de 82, apresentou-se tão alcoolizado em Caieiras, interior de São Paulo, que acabou sendo tomado por impostor de si mesmo, sendo preso e ameaçado pelo delegado da cidade.

Deprimido, sem um contrato com uma gravadora e ainda com problemas de saúde, Raul, juntamente com Kika, desenvolveu o projeto da ópera-rock Nuit e saiu batendo de porta em porta, visitando todas as gravadoras. Nada aconteceu. Chegou ao cúmulo de ouvir de um diretor artístico a seguinte frase: “Já estou vacinado contra Raul Seixas.” Magoado, Raul voltou para o Rio e ficou alguns meses num apartamento em Copacabana.
Até que João Lara Mesquita, jovem diretor do Estúdio Eldorado e fã incondicional de Raul, resolveu realizar um antigo projeto e convidou o ídolo para gravar. Raul, Kika e a filha Vivian então retornaram para São Paulo, e, em abril de 1983, o músico lançou o álbum Raul Seixas. O disco trazia também uma faixa gravada, ao vivo, durante um show realizado no Sociedade Esportiva Palmeiras, onde Raul Seixas contou, através das músicas, a história do rock and roll para mais de 10 mil pessoas.

Em 1983, lançou o livro As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor, dividido em três partes: a primeira, um diário escrito entre os sete e os quatorze anos, no qual nota-se um grande conhecimento de rock and roll; na segunda parte, uma série de contos feitos entre os doze e os vinte e um anos; e, finalmente, na terceira, uma história em quadrinhos, chamada A Lei dos Assassinos da Montanha que, segundo Raul, era um bom exemplo de humor negro.

Com o sucesso do disco, do livro e da turnê pelo Brasil, Raul e Kika realizaram uma viagem aos Estados Unidos para acompanhar de perto o que estava acontecendo musicalmente por lá. Voltaram com a bagagem cheia e inspiradíssimos. Raul então assinou novo contrato, dessa vez com a Som Livre e, em junho de 1984, lançou o álbum Metrô Linha 743.

O penúltimo casamento de Raul foi-se rompendo. A sua saúde também não andava boa. Mais uma vez ele decidiu voltar para Salvador, como fizera em 1978, para se recuperar. Depois de curta permanência em Salvador, voltou para São Paulo com nova companheira, Lena Coutinho.

Em São Paulo, junto com Lena, procurou uma nova gravadora, mas as portas do mundo artístico pareciam estar fechadas novamente para Raul. Enquanto isso, milhares de fãs e amigos permaneceram na expectativa de novidades. Em São Paulo, no ano de 1985, o Raul Rock Club (o Fã-Clube Oficial) lança o álbum Let me Sing my Rock and Roll, o primeiro disco produzido e distribuído independentemente por um fã-clube brasileiro, disputado hoje a peso de ouro por fãs e colecionadores.

Durante o ano de 1986, Raul e Lena continuaram à procura de uma gravadora e, finalmente, com a ajuda de amigos assinaram contrato para dois álbuns com a Copacabana. Porém, os problemas com a saúde atrapalharam as sessões de gravação no estúdio e o LP, que todos esperavam para esse ano, acabou sendo lançado só no início de 1987. O disco trazia como título o grito de guerra de rock and roll: Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!

O disco tocou de norte a sul do país e mais uma vez, Raul Seixas era notícia, ocupando lugares de destaque na mídia e, o melhor, sua música estava na boca do povo. Contudo, continuava desaparecido dos palcos e da TV devido à sua saúde precária (em parte culpa do problema do abuso de bebidas alcoólicas).

A música “Cowboy Fora-da-Lei” estourou nas paradas de sucesso ganhando videoclipe no Fantástico e a sua inclusão na trilha sonora da novela das sete da Rede Globo. A música revelava uma “quase” paranoia de Raul, onde diz: “Mamãe, não quero ser prefeito/ pode ser que eu seja eleito/ e alguém pode querer me assassinar.”

A convite do discípulo e amigo Marcelo Nova, então vocalista e letrista do grupo baiano Camisa de Vênus, Raul Seixas participou da gravação do álbum que o grupo preparava para lançar, dividindo vocais e parceria com Marcelo Nova na música “Muita Estrela, Pouca Constelação”, referindo-se ao cenário pop brasileiro de maneira desdenhosa.

No ano seguinte (1988), mostrou que ainda estava “vivo”, lançando, em setembro, o álbum A Pedra do Gênesis, que falava da controvertida Sociedade Alternativa.

A música “Não Quero Mais Andar na Contramão”, provou que Raul não estava mais a fim de maluquices e que seu papo agora era paz e sossego, no aconchego do lar… sossego que virou tédio. Marcelo Nova, para tirá-lo desse tédio, convidou-o para viajar para Salvador, onde iria se apresentar.

Raul, que estava afastado dos palcos há três anos (sua última apresentação, ao vivo, foi em dezembro de 1985, em São Caetano do Sul, São Paulo), aceitou o convite. Na capital baiana, iniciaram juntos uma série de 50 shows, que visitou os quatro cantos do Brasil. Uma aventura que acabou resultando no disco A Panela do Diabo, lançado dois dias antes do falecimento de Raul.



Segunda-feira, 21 de agosto de 1989, nove horas da manhã. Dalva Borges da Silva, a empregada de Raul, chegou ao apartamento número 1003, do Edifício Aliança, Zona Central de São Paulo, e encontrou Raul Seixas morto em sua cama. Dalva imediatamente entrou em contato com o médico e a família de Raul. A notícia se espalhou e logo as emissoras de rádio e TV divulgaram o fato.

Fãs, jornalistas e amigos dirigiram-se ao prédio onde Raul residia. Raulzito havia falecido duas horas antes da chegada de Dalva ao prédio, de parada cardíaca, causada pela pancreatite de que sofria há dez anos.

O corpo foi levado para o Palácio das Convenções do Anhembi, Zona Norte de São Paulo, onde foi velado durante toda a noite e madrugada a dentro. Às oito horas da manhã do dia seguinte o corpo seguiu num jatinho para Salvador, onde foi sepultado às 17 horas no Cemitério Jardim da Saudade.

Passados tantos anos de sua grande viagem, Raul Seixas continua mais vivo do que nunca. Desde seu falecimento em 21 de agosto de 1989, o número de pessoas interessadas em sua vida e obra vem aumentando consideravelmente. Pessoas de todas as faixas etárias e classes sociais se organizam nos inúmeros fãs-clubes criados para homenageá-lo. Casas culturais, praças, ruas, parques e viadutos recebem seu nome.

Revistas, pôsteres e cerca de 20 livros enfocando sua vida e obra continuam no mercado. Todos os títulos de sua imensa discografia já foram reeditados em CD, e novos títulos são lançados constantemente. Programas de rádio e TV, romarias ao Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, passeatas, carreatas e inúmeros eventos acontecem anualmente em todo o Brasil nas datas de nascimento e morte, 28 de junho e 21 de agosto, respectivamente.

É por esses e por inúmeros outros motivos que decididamente Raul Seixas está e continuará vivo.


tags: raul, toca raul, a vida de raul, rock nacional, musica
TEXTO:
Caixa Postal 12.106 – Ag. Santana
São Paulo – SP – CEP: 02013-970 – BRASIL
www.raulseixas.org

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Temporal em Montevideo












Uruguai - Um ciclone provoca caos e ventos assustadores no Uruguai. Segundo a MetSul Meteorologia, a violência das rajadas é maior especialmente em Montevidéu e Punta Del Este.
O governo orientou a população que não saia à rua. Prédios de escritórios, da Prefeitura, a Sede do Governo Federal e do Congresso Nacional tiveram de ser evacuadas, pois janelas foram arrancadas e vidros estouraram. A velocidade passou dos 100 km/h e chegou a 200 km/h em Carrasco.


 tags: governo , violência , ciclone , Congresso , MetSul , Uruguai

fonte: jornalNH




Ciclone provoca caos e ventos de 200 km/h no Uruguai

Uruguai - Um ciclone provoca caos e ventos assustadores no Uruguai. Segundo a MetSul Meteorologia, a violência das rajadas é maior especialmente em Montevidéu e Punta Del Este.

O governo orientou a população que não saia à rua. Prédios de escritórios, da Prefeitura, a Sede do Governo Federal e do Congresso Nacional tiveram de ser evacuadas, pois janelas foram arrancadas e vidros estouraram. A velocidade passou dos 100 km/h e chegou a 200 km/h em Carrasco.

Banheiro de vidro deixa a bunda de cliente à mostra


Fonte: http://tvnovabel.blogspot.com.br


Se você estiver em Nova York, dá uma passada no Boom Boom Room...

Esse é um bar de um hotel que tem pegado os clientes – e quem passa na rua – de calças curtas, literalmente. Todo feito de vidro, o prédio faz com que quem use o banheiro tenha sua intimidade desvendada por qualquer um que olhe para cima.

O banheiro fica no 18º andar do Standard Hotel, conforme informações do “NY Daily News”. “A visão para o exterior é emocionante, mas a vista de fora para dentro é assustadora”, disse David Langdon, de 55 anos, que vivem em Melbourne, na Austrália e está a passeio em NY.

“Vi pessoas acenando para mim sentadas no ‘trono real’. Não esperava uma exibição pública!”, relatou o homem ao jornal. No entanto, é provável que quem não esperasse uma “exibição pública” fossem os clientes, já que não há avisos sobre a visão para os dois lados proporcionada pelas janelas do prédio...

O “reality show” tem atraído uma considerável plateia de curiosos que se dirige até as proximidades do bar para ficar dando uma espiadinha. Você teria coragem de mostrar a neca, ou a bunda numa janela de Nova York?























terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mãe de Justin Bieber não faz sexo há 15 anos

Pattie Mallette fez promessa ao 21 anos e tem mantido a palavra desde então

Mallete garante que não vai quebrar seu voto / Photo Works/Shutterstock

Pattie Mallette, mãe do cantor Justin Bieber, fez uma declaração surpreendente durante sua participação no programa de Ellen Degeneres nesta terça-feira, dia 18.

Ao participar da atração da tv americana, Mallete, de 37 anos, confessou que não faz sexo há 15 anos.



Segundo ela, acompanhar o filho em suas apresentações ao redor do mundo não deixa a ela muito tempo para encontrar um namorado.

Além disso, ela também revelou que, aos 21 anos, prometeu que não teria uma relação sexual novamente até que se casasse.



"Sinceramente, levo uma promessa realmente a sério explicou. “Escrevi isso em papel e tive testemunhas. Significa muito (para mim) Chequei até aqui e não vou desistir agora", garantiu.

Pattie também falou sobre o que acha de Selena Gomez, a namorada de Justin, com quem o cantor está construindo uma mansão para chamar de lar.

"Não tem como não gostar dela. Selena é boa para ele e eles estão muito bem juntos", elogiou.


Tags: sexo, 15 anos, abstinencia sexual, mãe de bieber,


Fonte: http://www.band.com.br

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Uma questão de prioridade


UMA QUESTÃO DE PRIORIDADE

Uma senhora bem idosa estava no convés de um navio de cruzeiro segurando seu chapéu firmemente com as duas mãos para não ser levado pelo
vento.

Um cavalheiro se aproxima e diz:

- Me perdoe, senhora...não pretendo incomodar, mas a senhora já notou que o vento está levantando bem alto o seu vestido?

- Já, sim, mas é que eu preciso de ambas as mãos para segurar o chapéu.


- Mas, senhora....a senhora deve saber que suas partes íntimas estão sendo expostas! - disse o cavalheiro.


A senhora olhou para baixo, depois para cima, e respondeu:


- Cavalheiro, qualquer coisa que o Sr. esteja vendo aqui em baixo tem 85 anos. O chapéu eu comprei ontem!


tags: velha, chapéu, prioridade, piada, engraçado,


Abelhas sem ferrão

Editora Globo
Uruçu é uma das espécies indígenas indicadas para a criação

Ferroada de abelha dói e ninguém gosta de levar. No entanto, quem se interessa em criar o inseto e não quer correr risco de receber uma picada pode optar pelas espécies que possuem o ferrão atrofiado. Entre as mais conhecidas, estão as pertencentes à subfamília Meliponinae, com mais de 200 variedades. Também chamadas de abelhas indígenas ou sem ferrão, elas recebem diferentes nomes populares de acordo com a região onde estão localizadas.

A
meliponicultura, como é denominada essa criação, já era conduzida pelos indígenas. Hoje, a atividade é praticada por pequenos e médios produtores de todas as regiões, com destaque para o Nordeste, onde é importante fonte de renda devido à venda de mel.

O produto, cujo preço do litro pode chegar a R$ 100, é mais fluido e cristaliza-se mais lentamente que o da Apis mellifera, a abelha de origem europeia. Com a adoção de técnicas adequadas, é possível coletar de cinco a oito litros ao ano por caixa (usada para substituir os ninhos onde as abelhas se reproduzem e fabricam o
mel).

A criação de
abelhas sem ferrão tem baixo custo e manejo fácil. Como as espécies são dóceis, não é necessário o uso de roupas e equipamentos de proteção para lidar com elas. Outra vantagem é que a atividade pode ser realizada até em áreas urbanas, como o quintal de uma residência, convivendo com pessoas e animais domésticos, desde que haja vegetação na vizinhança. Essas espécies vivem em colônias compostas por muitas operárias, que são as responsáveis pela construção e manutenção das colmeias, e por uma rainha geradora de ovos, que dão origem a novas abelhas.

Os ninhos, em geral, são instalados em troncos e galhos de árvores, mas também podem ser encontrados em mourões de cerca, alicerces de construção, cupinzeiros e locais subterrâneos, como formigueiros.

Com ou sem ferrão, as abelhas têm uma função importante na natureza. São polinizadoras de plantas, permitindo a floração e a produção de sementes e frutos.




tags: abelhas, ferrão, enxame, colméia,

Fonte: globorural


A corrida de motos mais perigosa do mundo




Pelo amor de Deus, mas os caras não são apenas malucos, mas suicidas também. Dá só uma olhada nesse video e me diga o que você acha.
tags: insanidade mental, loucura, corrida de moto, perigosa, mais perigosa do mundo, video surpreendente


















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domingo, 16 de setembro de 2012

Esmeralda Bahia - Decisão no tribunal de Los Angeles

Propriedade de Uma Esmeralda da Bahia Será Decidida Por Um Tribunal de Los Angeles



A Esmeralda da Bahia é um dos maiores já descobertos.
O caso curioso de uma esmeralda enorme que pesa tanto quanto um cavalo, acabou em um tribunal de Los Angeles para que um juiz possa determinar com precisão quem é o dono. Descoberta no Brasil em 2001 e pesando 381 kg, a pedra é uma das maiores que se tem notícia.
Tony Thomas, que afirma ser o legítimo proprietário, diz que comprou a esmeralda de um negociante de pedras preciosas brasileiras por US$ 60.000, logo após ter sido escavada. A pedra desde então tem sido avaliada em quase US $ 400 milhões. Os advogados de várias outras partes interessadas alegam que isto é improcedente porque a esmeralda nunca lhe foi entregue.


Disse ainda que a esmeralda foi roubada, informando que o desaparecimento ocorreu após tê-la ter entregue para pessoas que supostamente deveriam enviá-la para seu endereço. Agora que foi encontrada, a pedra deveria ser devolvida. Depois do desaparecimento, a trajetória da gema ficou confusa. A mesma teria sido encontrada em um galpão em Nova Orleans, que foi inundado durante o furacão Katrina.



Entre os que reivindicam a propriedade, há um homem que afirma que a pedra foi guardada pelos proprietários brasileiros para vendê-la. Outro reclamante afirmou que a recebeu de um fornecedor de gemas como garantia para uma remessa de diamantes que ele pagou, mas nunca recebeu. Ele estava tentando vender a esmeralda, em Las Vegas, quando autoridades deram-lhe voz de prisão. O departamento do xerife do condado de Los Angeles agora tem a custódia da esmeralda, até que o caso seja esclarecido e o verdadeiro dono identificado.




Fonte: Guardian

Quem foi Joana D'Arc?



NOME: Joana d'Arc (19 anos)

QUEM FOI: Heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses. Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.

NASCIMENTO: 6 de janeiro 1412 - Domrémy-la-Pucelle, França

MORTE: 30 de maio 1431 - Rouen, França.

CAUSA DA MORTE: Queimada viva (pela Inquisição).

OBS.: Médium extraordinária, foi queimada viva, como bruxa, pela Santa Inquisição. A cerimônia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Rouen. Antes da execução ela se confessou com Jean Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da Comunhão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de gente, e foi colocada na plataforma montada para sua execução. Após lerem o seu veredito, Joana foi queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública. Era o fim da heroína francesa.


Ilustração mostrando Joana d'Arc antes de ser queimada.


Inquisição

A Inquisição foi criada na Idade Média (século XIII) e era dirigida pela Igreja Católica Romana. Ela era composta por tribunais que julgavam todos aqueles considerados uma ameaça às doutrinas (conjunto de leis) desta instituição. Todos os suspeitos eram perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados, cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a morte na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena praça pública.



tags: quem foi? joana d'arc, bruxa, heroína, queimada viva, inquisição


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SEXO AOS 92 ANOS





Devido ao falecimento do avô, aos 92 anos,


o jovem Camilo vai fazer uma visita de pêsames à sua avó
de 89 anos.

Quando chega encontra a anciã chorando e tenta confortá-la.


Um pouco depois, quando vê a avó mais calma o neto pergunta:


- Vovó, como morreu o vovô?


- Morreu ao fazermos amor - confessa a avó.


Camilo, espantado, responde-lhe que as pessoas de 90 anos ou mais, não deveriam fazer amor porque é muito perigoso.


Ao que a avó responde:


- Mas nós só fazíamos aos domingos, já há cinco anos, e com muita calma, e sempre ao compasso das badaladas do sino da Igreja.


Era ding para pôr e dong para tirar...


Se não fosse o filho da puta do sorveteiro com o seu sininho, o seu avô ainda estaria vivo...!!!
tags: piada, humor, sino da igreja, terceira idade, velhinho, sexo aos 92 anos,


Mercado Público Central - Porto Alegre


Curiosidades 






Você sabia...





que cerca de 150 mil pessoas circulam todos os dias pelo local e, que, na semana da Feira do Peixe e na semana que antecede o Natal, passa de 250 mil pessoas? Que no Mercado Público são utilizadas 380 lâmpadas para sua iluminação, fora a iluminação de cada loja ou banca?


que os primeiros trabalhadores do Mercado Público chegam por volta das 5h da manhã?

que as duas grandes padarias do Mercado funcionam 24h por dia?

que o Mercado, após a reforma que finalizou em 1997, passou a contar com 2 escadas rolantes e 2 elevadores, para facilitar a circulação pelo seu interior?

que o Mercado foi a primeira construção em alvenaria a ocupar um quarteirão inteiro em Porto Alegre?

que o Mercado possui uma central de refrigeração e uma central de gás localizados fora de seu prédio, na Praça Revolução Farroupilha?

que o portão central do Mercado, no Largo Glênio Peres, possui uma placa mostrando a altura das águas durante a enchente de 1941, que alagou Porto Alegre?

que o Mercado Público é referência para as religiões afro-umbandistas, por possuir, enterrado no seu centro, o Bará do Mercado?





que acontece no Mercado o projeto Vozes do Mercado, uma teatralização na visita guiada por atores às bancas e caminhos do Mercado Público? O espetáculo é gratuito com duração de 50 minutos ... (Leia mais)


Que o Telecentro do Mercado Público é o mais movimentado da cidade?



Com um público visitante diário de 400 pessoas, a unidade do Mercado Público lidera em número de freqüência a rede dos telecentros. Funciona como ferramenta para a geração de renda e empregos. A maioria dos usuários utiliza a rede com 12 computadores em busca de uma colocação no mercado de trabalho. Eles pesquisam sites de empresas de recursos humanos, procuram opções de trabalho e produzem currículos. 




 


Que o músico  Neto Fagundes escreveu uma música para o Mercado? 



Eis a letra:





No Mercado Público a gente come,
ou leva alguma coisa para comer
vela de acender para qualquer santo
manto e guarda-chuva se chover.

No Mercado Público tem bilhete,
salada com sorvete na Banca 40,
pente, flor, tabaco, sal, corrente,
é o espaço democrático no coração da gente.

Mercado Público,
o mercado é público pode entrar,
nosso mercado tem até trilho,
é pena que o bonde não passa mais lá. 











tags: mercado público, padaria,mercado, pequaria, centro de porto alegre, turismo



fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br







Seguem Minhas fotos tiradas no mercado público de Porto Alegre: