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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Presidente Getúlio Vargas – O Patrono dos Trabalhadores

Líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, e assumiu a presidencia da república do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15 anos ininterruptos, de 1930 a 1945, já no segundo período, em que foi eleito por voto direto por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se matou.

Apesar do governo autoritário durante o primeiro período, Vargas favoreceu muito o trabalhador brasileiro, instituindo a CLT com o salário-mínimo, limitação da jornada de trabalho, férias remuneradas, a proibição de demissão sem justa causa do empregado após 10 anos no emprego (caída em desuso, posteriormente, com o advento do FGTS em 1966), o que das leis trabalhistas no Brasil, uma das mais protecionistas do mundo. Estas leis, quase todas em vigor até hoje, um verdadeiro legado de proteção ao trabalhador formal.

Criador do primeiro Código Eleitoral do Brasil estabelecendo: o voto obrigatório, o voto secreto, o voto feminino e a Justiça Eleitoral.

Em 18 de novembro de 1930, criou através do decreto 19.408, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Em 21 de março de 1932, instituiu, através do decreto 21.175, a carteira de trabalho ou carteira profissional.

Em 22 de março de 1932, através do decreto 21.186, foi garantida, aos trabalhadores do comércio, a jornada de trabalho de 8 horas diárias e 48 horas semanais e posteriomente para os trabalhadores da indústria.

Em 6 de julho de 1934, através do decreto 24.609, criou o Instituto Nacional de Estatística, atual IBGE.

Em 12 de dezembro de 1930, através do decreto 19.482, é fortemente restringida a entrada de imigrantes no Brasil, medida que vigorou até 1933, para evitar o aumento do número de desempregados, e também exigido, por este decreto, que todas as empresas brasileiras tenham, pelo menos, 2/3 de trabalhadores brasileiros em seus quadros, para proteger o trabalhador nacional.

Em 19 de março de 1931, pelo decreto 19.770, é regulamentada a sindicalização das classes patronais e operárias, tornando-se obrigatória a aprovação dos estatutos dos sindicatos trabalhistas e patronais pelo Ministério do Trabalho.

Em 1953, criou a PETROBRAS.


tags: direito trabalhista, CTPS, carteira profissional, CLT, OAB, sindicato, petrobrás, ministério do trabalho,

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sobre Fidel castro

Fidel Castro nasceu no dia 13 de agosto de 1926, em Birán, atual Província de Holguín (leste de Cuba). Filho de Ángel Castro, imigrante espanhol e latifundiário, e Lina Ruz, que conheceu a Ángel trabalhando em sua fazenda.

Quando Fidel tinha quatro anos, seu pai o enviou à Província de Santiago de Cuba.

Aos oito anos, foi batizado como Fidel Hipólito, e apenas aos 17 anos foi reconhecido pelo pai e registrado com seu nome definitivo: Fidel Alejandro Castro Ruz.

Claudia Daut/Reuters
O ditador cubano Fidel Castro renunciou ao cargo após 49 anos à frente do poder
O ditador cubano Fidel Castro renunciou ao cargo após 49 anos à frente do poder; seu irmão Raúl deve ser novo presidente

O pai de Fidel teve dois filhos com sua primeira mulher e cinco com a mãe de Fidel, entre eles Raúl Castro.

Fidel freqüentou escolas católicas nas Províncias de Santiago de Cuba e Havana, onde estudou também em uma escola jesuíta, o Colégio de Belen.

Desde pequeno chamava a atenção por sua grande capacidade de memorizar dados. Há informações de que podia memorizar livros inteiros.

Em 1945 entrou na Universidade de Havana, onde se graduou em Direito em 1945 e atuou como líder estudantil. Sempre gostou de esportes, principalmente beisebol, o esporte nacional cubano.

Fidel se casou com Mirta Diaz-Balart em 1948 e divorciou-se em 1954. Seu filho, Fidel Castro Diaz-Balart (Fidelito), que nasceu em 1949, trabalhou como chefe da comissão de energia atômica cubana. É físico nuclear e assessor científico do governo cubano.

Na década de 50 nasceu Alina Fernandez. Fruto de um caso extraconjugal que Fidel teve na década de 50 com Natalia Revuelta, Alina nasceu em 1956 e só aos 10 anos soube ser sua filha. Vive como exilada nos EUA desde 1993.

Juanita Castro Ruiz, 73, irmã de Fidel, também é exilada política e vive em Miami, onde tem uma farmácia.

Carisma

Um dos motivos pelos quais Fidel se manteve durante tanto tempo no poder é a sua figura profundamente carismática.

Desde o início da revolução, ele se preocupou em estar sempre presente em atividades populares, desde seus longos discursos em tribunas abertas até a participação em debates sobre temas variados na televisão.

Jorge Saenz/AP
Fidel ri após confundir Uruguai com Paraguai em discurso em 2003; carisma ajudou em carreira
Fidel ri após confundir Uruguai com Paraguai em discurso em 2003; carisma ajudou em carreira e o manteve no poder por tantos anos

Fidel costumava freqüentar também eventos esportivos e culturais, sempre protegido por um forte esquema de segurança.

Membro do Partido Ortodoxo (social-democrata) nos anos 1940 e no começo dos anos 1950, Fidel foi um grande opositor do então ditador Fulgêncio Batista (1933-59).

No dia 26 de julho de 1953 Fidel liderou um ataque ao quartel Moncada. O ataque fracassou, mas deu a Fidel reputação nacional. Na época, suas idéias políticas eram nacionalistas, antiimperialistas e reformista. Ainda não era membro do Partido Comunista.

Após o ataque a Moncada, Fidel foi julgado e condenado a 15 anos de prisão. Na ocasião proferiu seu famoso discurso conhecido como "A história me absolverá". Em 1955 saiu da prisão devido a uma anistia. Partiu para um exílio no México, onde fundou o movimento 26 de Julho, prometendo voltar a Cuba e combater Batista.

Em dezembro de 1956, Fidel e outros 81 rebeldes, incluindo o médico argentino Ernesto Che Guevara, entraram em Cuba e se estabeleceram na Serra Maestra, de onde lançaram uma guerrilha de sucesso.

Fidel demonstrou ser um líder forte e carismático. Após o colapso do Exército de Batista, que fugiu de Cuba no dia 1º de janeiro de 1959, Fidel assumiu o poder na ilha. Foi primeiro-ministro de 1959 a 1976 e presidente do governo e primeiro secretário do Partido Comunista desde 1976.

EUA

Em 1961, Fidel declara Cuba Estado socialista. No mesmo ano, os Estados Unidos cortaram relações diplomáticas com Cuba e iniciaram um embargo econômico ao país, que dura até hoje. Em abril daquele ano, milhares de exilados auxiliados pelos EUA tentaram derrubar o regime cubano; sua investida à baía dos Porcos, porém, foi derrotada pelas forças castristas.

Em 1962 ocorreu aquela que ficou conhecida como a crise dos mísseis cubanos. Em outubro daquele ano, a União Soviética transferiu mísseis nucleares para Cuba, ao que se seguiu um cerco americano à ilha de Fidel.

Desde a chegada de Fidel ao poder, Washington manteve a pressão sobre o regime comunista com um embargo econômico de 44 anos, fortalecido em 1996 pela lei Helms-Burton. Além disso, os Estados Unidos contam há um ano com uma pessoa encarregada especialmente de coordenar a transição em Cuba, Caleb McCarry.

Nos últimos anos, Washington acirrou sua política anticastrista. Fortaleceu o embargo à ilha em 2004 e aumentou, em julho deste ano, os fundos destinados a acelerar a transição política após a queda de Fidel Castro, que chegam agora a US$ 80 milhões para os anos fiscais 2007 e 2008. A iniciativa partiu da Comissão de Assistência para uma Cuba Livre.

Por iniciativa dessa comissão, o presidente americano, George W. Bush, nomeou McCarry como responsável pela coordenação do processo de transição em Cuba.

Ex-URSS

Desde o triunfo da revolução, Cuba manteve relações estreitas com o bloco socialista, principalmente com a ex- URSS. Durante a Guerra Fria e até os dias de hoje a ilha mantém uma relação conflitiva com os Estados Unidos.

Marcelo Katsuki/Arte Folha

Um exemplo dessa relação foi a reação de Fidel à posição tomada pela URSS em 1964. No fim do seu mandato como presidente da União Soviética, Nikita Krushev (1956-1964), cedeu às exigências do presidente americano John F. Kennedy (1961-63) evitando o início iminente de uma guerra nuclear. Fidel considerou a decisão do russo uma traição.

Mais tarde, quando Mikhail Gorbachov (1985-91) assumiu o poder na URSS e instaurou a "perestroika" (reestruturação econômica), e a "glasnost" (abertura política), Cuba e Fidel enfrentaram um período difícil,pois o apoio financeiro à ilha foi suspenso.

Até a queda da União Soviética, Cuba recebeu muita ajuda econômica e militar do país. Após o fim da URSS, nos anos 90, Cuba iniciou um período de dificuldades econômicas, do qual vem se recuperando lentamente.

Críticas

Fidel chegou ao poder recebendo o apoio da maioria dos cidadãos cubanos, prometendo reinstaurar a Constituição de 1940, criar uma administração honesta, restabelecer liberdades civis e políticas e realizar reformas moderadas.

Seu governo, porém, recebeu ao longo dos anos duras acusações de autoritarismo, radicalismo e violação aos direitos humanos, além de perseguição a religiosos e homossexuais.

Uma vez estabelecido como líder cubano, Fidel nacionalizou comércio e indústria; realizou reforma agrária; negócios norte-americanos e grandes propriedades rurais foram expropriados.

Fuga

Milhares de cubanos deixaram o país, de maneira legal ou ilegal, por não estarem de acordo com o governo. Muitos escaparam pelo mar, arriscando suas vidas, e são conhecidos como balseiros. Um acordo entre EUA e Cuba dá cidadania norte-americana aos cubanos que chegam ao solo dos EUA.

Existe uma massa de dissidentes cubanos e seus descendentes vivendo fora de Cuba, principalmente nos estados Unidos e na Espanha. Muitos deles estão organizados em movimentos anti-Fidel e defendem a queda de seu regime e reformas democráticas no país.

O governo de Fidel sempre foi amplamente criticado pela comunidade internacional, que o acusa de violações aos direitos humanos em seu tratamento a presos políticos e dissidentes do regime.

Muitas pessoas que atuaram contra o governo foram condenadas à morte.


Frases De Fidel:

Ele (Jesus Cristo) foi o primeiro comunista. Repartiu o pão, repartiu os peixes e transformou a água em vinho.Um revolucionário pode perder tudo: a família, a liberdade, até a vida. Menos a moral.

Eu digo que se alguém não faz, o tempo todo, tudo aquilo que pode e até mais do que pode, é exactamente como se não fizesse absolutamente nada.

Hoje milhões de crianças dormirão na rua, nenhuma delas é cubana.

A história absolver-me-á.Quem trai o pobre, trai a Cristo

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ditadura Militar no Brasil - 1964 - 1985




O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar. A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país. Golpe Militar de 1964 O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)



Imediatamente após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de modificar a constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República.


Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.





A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes transformações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.




GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)


Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar. Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares. O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.




GOVERNO COSTA E SILVA
(1967-1969) Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE ( União Nacional dos Estudantes ) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada. No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.




GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969) Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva". No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo. GOVERNO MEDICI (1969-1974) Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi ( Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar. Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares. O Milagre Econômico Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.74 Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.



GOVERNO GEISEL (1974-1979)
Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem. Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.


GOVERNO FIGUEIREDO


(1979-1985) A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado. Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como : Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ). A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados. No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado
Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

tags: regime militar, ditadura, golpe militar,

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

OUTRA OPINIÃO SOBRE O PRESIDENTE LULA.





























Pedro Lima (Economista e Professor da UFRJ)
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de
miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC,
zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais
escolas e universidades que seus antecessores juntos [14
universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda
criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão
de bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares
[valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da
nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo.
Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga
que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de
nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o
país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa
de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas
mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países
emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 
[criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de
conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a
ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os
vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.
Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc.
Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o
primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma
mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a
convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de
Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse
que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da
crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a
indústria automobilística a bater recorde no trimestre
[como também na linha branca de eletrodomésticos].
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem
fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado
entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor
do mundo
para o
Le Monde, Times, News Week, Financial Times e
outros...].
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um
brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush -
notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma
empatia com Barack Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um
agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO
- American Federation Labor-Central Industrial Congres - a
central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e
entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com
o Tio Sam lá, nos
"States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar
um mapa é autor da maior mudança geopolítica das Américas na
história.
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois
nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes
e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um
locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um
grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra,
pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para
dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada;..
é bem melhor que todos os outros...!

Pedro Lima *
Economista e professor de economia da UFRJ

OBSERVAÇÃO:
DESCULPEM-ME OS NAO-LULAS MAS COMO RECEBO MUITOS EMAILS
IRONIZANDO E FALANDO HORRORES DELE ACHO QUE TENHO O DIREITO DE ENVIAR UM UNICO EMAIL QUE FALE BEM
DESSE MARAVILHOSO "ANALFABETO".

SAUDAÇÕES BRASILEIRAS!