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sábado, 1 de setembro de 2012

Eddie, mascote do Iron Maiden (Entrevista)






Hooray!

Sem nenhuma dúvida, o Iron Maiden tem uma discografia com o visual mais interessante da história da música, todos centrados em seu mascote feroz e demoníaco, Eddie. Desde o álbum de estréia da banda, até o vindouro The Final Frontier, Eddie esteve em todas as capas da banda, em todos os singles, em todas as camisetas, mostrando dúzias de visuais e roupas diferentes. Ele já foi um
faraó egípcio, um comandante de tanque militar, e um guerreiro alienígena destroçando astronautas indefesos. Mas ele nunca perdeu a sua personalidade distinta. As datas apertadas da turnê me impediram qualquer entrevista com os integrantes da banda antes do show de hoje, mas Eddie ficou mais do que feliz em realizar esta entrevista.


Eddie transbordando de felicidade




The Nerd's Brain - Muitas bandas de Metal têm mascotes, mas poucas alcançaram seu grau de longevidade. Como você veio a se associar com o Iron Maiden?

Eddie - Isso me surpreende, na verdade. Aquele porco/cão do Motorhead sempre esteve por aí. Dou-lhes crédito por isso. Eles o mantêm numa jaula nos bastidores do palco. E devo dizer que é melhor você manter seus membros longe das grades. Acha que ficar entre o Lemmy e seu Jack Daniel's é arriscado? Tente chegar perto daquela fera. E o Megadeth tem aquele cara com rosto de caveira. Nos encontramos uma ou duas vezes. Não rolou. Aquele lá tem a personalidade do Mustaine, é. Eu não sei o que aconteceu com aqueles robôs do Judas Priest. A águia e aquele treco meio leão meio tanque. Sinto falta desses caras. Mas eu realmente sou um tipo de rei da cocada preta. Respondendo à sua pergunta, eu estava em Londres tentando ganhar a vida como modelo, mas não estava rolando. Aquela coisa toda de "drogado e estiloso" já era ultrapassada. Então aceitei a idéia de que meu físico só me traria portas fechadas na minha cara, sabe? Até os punks e os góticos não queriam ter nada a ver comigo. Mas aí esses caras me viram na rua e me disseram: 'Estamos desesperados por uma imagem, e você é perfeito! Seja a capa do nosso álbum!". Eu disse sim, imaginando que eu era só um tapa buraco pra algo bem maior, sabe? Bom, 30 anos depois e aqui estou eu.

TNB - Você parece bem punk naquela primeira capa.
E - É, eles me pegaram no meu momento mais desesperado. Estava acordado fazia dias e meu cabelo não estava no seu melhor dia. Mas eles curtiram a imagem, então lá vamos nós.





"Estava acordado fazia dias e meu cabelo não estava no seu melhor dia. Mas eles curtiram a imagem."


TNB - Qual foi a sua roupagem favorita?
E - Bom, acho que eu devia dizer que eu gostei da nova - é isso que um artista sempre tem que dizer, não sabia? Mas honestamente, a minha favorita é a Powerslave. A idéia de ser venerado me agrada bastante. Essa e a do Live After Death, onde eu saio pra fora do túmulo. Me enterraram de verdade! E pode não parecer, mas eu tenho medos e inseguranças como qualquer outra pessoa, e ser enterrado vivo, bom... está em primeiríssimo lugar na lista né? Então minha boa lembrança dessa capa foi a hora em que eu saí daquela maldita sujeira! Eu te digo, tivemos uma discussões feias entre os membros da banda e eu, depois daquilo.




"...pode não parecer, mas eu tenho medos e inseguranças como qualquer outra pessoa, e ser enterrado vivo, bom... está em primeiríssimo lugar na lista né?




TNB - Qual a sua opinião sobre a capa nova?
E - Oh, eu gostei! Sou um grande fã de sci-fi. Mas essa também foi dureza. Aquela maquiagem de alien levou uma eternidade pra colocar, e você mal pode me ver! Acho que agora eu sei como o cara que interpretou o Predador naqueles filmes se sentia.


"Acho que agora eu sei como o cara que interpretou o Predador naqueles filmes se sentia."




TNB - Ainda sobre os integrantes, existe ou existiu alguma tensão entre vocês? Visto como você é mais conhecido do que a maioria deles.
E - Sim, eles sabem quem é o rosto da banda. Digo, se você ver uma foto deles e eu não estiver em nenhuma parte dela, você iria se perguntar: "Quem diabos são esses caras?". Eles parecem cinco britânicos de meia-idade, saídos diretamente de algum pub.



"Eles parecem cinco britânicos de meia-idade, saídos diretamente de algum pub."




TNB - Seis, na verdade. Você está se esquecendo o guitarrista Janick Gers. Ele está na banda desde 1990.
E - Oh, sim. Aquele sujeito. Sabe, eu acho que a guitarra dele nem fica ligada. Sempre brincando no palco, andando em círculos. Eu imaginei, nas primeiras horas dele na banda, que ele fosse um acrobata contratado, francamente.

TNB - O que você vai fazer se a banda se separar ou se aposentar.

E - Sabe, andei pensando bastante nisso, na verdade. Pretendo abrir uma confeitaria de doces artesanais com a mulher da capa do primeiro álbum do Black Sabbath. Ela é bem calada, reservada, sabe? Mas é uma pessoa adorável.


"Ela é bem calada, reservada, sabe? Mas é uma pessoa adorável."

Essa foi a brilhante entrevista com o glorioso mascote Eddie. Será que ele será despedido depois de revelar tantos segredos da sua intimidade? Só o tempo dirá!


Nota: esta entrevista foi publicada originalmente no site www.clevescene.com e a entrevista foi criada por Phil Freeman. Aqui eu faço apenas a tradução do artigo original em inglês. Clique aqui para ler o original. A minha tradução começa a partir do segundo parágrafo do artigo em inglês.










tags: eddie, mascote, iron maiden, diabólico

fonte: http://thenerdsbrain.blogspot.com.br

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Curiosidades sobre Amadeus Mozart

  • Mozart tinha aproximadamente 1,53 de altura
  • Sua orelha esquerda era visivelmente deformada (concha da orelha), sem a parte do lóbulo.
  • Seu nariz era avantajado
  • Sua pele era pálida
  • Era franzino durante a juventude.
  • Mozart conheceu Beethoven 1787, quando esse tinha 16, e disse para as pessoas prestarem atenção nesse menino, pois um dia ele seria muito conhecido.
  • Não é verdade que Antonio Salieri foi responsável pela morte de Mozart. Salieri invejava o compositor abertamente, porém não foi o culpado de sua morte.
  • Saleiri foi responsável pela educação musical de vários compositores e músicos famosos, entre eles podemos destacar: Beethoven, Carl Czerny, Hummel, Liszt, Meyerbeer, Moscheles, Schubert, Süssmayr, e o filho mais novo de Mozart, Frans Xaver.

Mozart era considerado por muitas pessoas como:

  • Risonho, muitas vezes seu comportamento era de uma pessoa tola.
  • Profano, falava auto e ria como uma hiena.
  • Sua personalidade era desagradável e na maioria das vezes as pessoas desgostavam de sua companhia.
  • Seu caráter era complexo. Diziam que seus hábitos eram incontroláveis e inaceitáveis.
  • Ele também tinha uma grande fama de ser inadequado e por onde passava causava problemas e caos.


A morte de Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart foi um proeminente compositor erudito que não se rendeu às exigências e valores de sua época para tentar consolidar autonomamente sua carreira musical. Ao longo de sua trajetória, conseguiu encarar as duas faces de uma carreira musical ao ser aclamado pela genialidade de algumas obras e esquecido mediante o conservadorismo estético e moral de sua época. Essa dubiedade acompanhou Mozart durante toda sua vida e também acabou marcando o evento de sua morte.

No ano de 1791, Sophie Haibel, cunhada mais nova de Mozart, tinha estado algum tempo na companhia do músico em razão de uma enfermidade supostamente superada. Tempos depois, conforme seu relato de memórias, teve uma nova lembrança de Mozart enquanto preparava um café para sua mãe, na primeira semana de dezembro de 1791. Nesse momento, sentiu um intrigante presságio: no momento em que se lembrava de Mozart, a chama de um lampião apagou repentinamente.

Assustada com o acontecido, Sophie se dirigiu para casa da irmã para saber alguma notícia sobre o estado de saúde de Mozart. Constanze, esposa do compositor, avisara que Mozart estava bastante irrequieto desde a noite anterior. Acamado, o compositor pediu para que Sophie ficasse em sua casa para que pudesse assistir a sua própria morte. O estranho pedido motivou a família a recorrer aos serviços de um médico e um padre.

Parecendo saber do fim da sua própria existência, Mozart faleceu na primeira hora do dia 5 de dezembro de 1791. A partir de então, as causas de sua morte ficaram cercadas de mistério. Inicialmente, alguns chegaram a acreditar que uma crise de estresse poderia ter abalado a integridade física de Mozart. Os infindáveis problemas financeiros do músico teriam o obrigado a aceitar uma carga de encomendas que o colocaram em um ritmo de trabalho alucinante.

Em uma primeira obra sobre a vida de Mozart relata-se que o mal que o acometeu havia se desenvolvido de maneira gradual. Náuseas, dificuldades de movimentação dos pés e das mãos teriam sido os primeiros sintomas de uma crise que febre militar aguda, doença que foi registrada enquanto sua causa mortis oficial. No entanto, passado menos de um mês de sua morte, um jornal de Berlim levantou a suspeita de que Mozart teria sido assassinado.

Carl Thomas, filho de Mozart, havia relatado que o corpo de seu pai estava tão inchado e fétido que foi impossível realizar uma necropsia mais detalhada. Dessa forma, as condições extremamente alteradas do cadáver levantaram a hipótese de que Mozart teria sido vítima de envenenamento. Entre outros suspeitos, estavam Antonio Salieri, um dos maiores rivais artísticos de Mozart, e a Ordem Maçônica que teria parte de seus segredos revelados na canção “A flauta mágica”, composta por Mozart em 1791.

tags: compositor, musica, erudita, sinfonia


http://www.historiadomundo.com.br

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Atenção: Disco Novo da Tequila Baby Chegando.



por Duda Calvin em 11/06/2012
Disco Novo da Tequila Baby Chegando. Vamos aos Fatos: O Disco Novo da Tequila Baby se chama "POR ONDE VOCÊ ANDAVA?!". Oitavo disco da Banda. 14 músicas.

- Mulher Problema
- Porque?
- Deixe o Tempo Passar (Voz do Vento)
- Sábado a Noite
- Contando Estrelas
- A Mexicana
- Não Traz Felicidade
- Pânico
- Pessimismo
- Timidez
- Desilusão
- Brigas de Amor
- Longe dos Olhos (mas sempre dentro do meu coração)
- Talvez fosse


Tenho certeza de que este disco irá surpreender muita gente. O Rock está lutando pra voltar aos palcos principais do Brasil e este disco está fazendo a sua parte, mas o detalhe mais interessante do disco, quando as pessoas escutarem, quando as pessoas lerem o encarte, estas pessoas irão notar que não são 14 músicas... São 14 HISTÓRIAS! Isso mesmo! Fatos, relatos, histórias que aconteceram ao nosso redor. Mas qual será a identificação do público para com estas músicas? IMEDIATO! MUITOS LERÃO SUAS HISTÓRIAS ALÍ.

Apesar de alguns títulos das músicas parecerem "pra baixo" como "Pessimismo" " Desilusão " "Timidez", fizemos questão de abordar estes temas de uma visão positiva, "pra cima".

"Pessimismo" conta a história de uma mulher que vive insatisfeita com tudo, mas o refrão avisa: "O Seu pessimismo não leva a nenhum lugar!".

"Desilusão" mostra a luta contra o vício, uma luta desigual, quem sempre perde é o dependente, o refrão diz tudo: "Desilusão, é quase nada / Comparado com o que você viveu / Desilusão Páginas Viradas / Lute e Enfrente!".

"Timidez"
fala das pessoas que perdem muitas oportunidades na vida por causa da Timidez. Refrão "Se A Vida Bater na Sua Porta / Abra Antes que Fechem em Você / Não Procure desculpas em Volta / Como é Fácil Culpar... Timidez!".

Mas não vamos relatar música por música. Façam isso depois que o disco estiver nas lojas. Lançamento previsto para o fim deste mês de Junho.

Gravadora USA Discos.
Tequila Baby - www.tequilababy.com.br
twitter: @tequilaoficial
www.facebook.com/Oficialtequilababy


tags: rock gaucho, cd novo, lançamento, novas musicas, nas lojas,

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Green Day grava música em homenagem a Amy Winehouse

O Green Day revelou que compôs uma música em homenagem a Amy Winehouse, que morreu em 2011. "Amy" estará em ¡Dos!, segundo disco da trilogia de álbuns preparada pelo grupo.

"Eu não a conheci, só achei que foi uma perda muito trágica. O interessante é que como o nosso segundo disco terá um clima de festa, 'Amy' vem com um gostinho do que são as consequências dessa farra", disse o vocalista Billie Joe Armstrong sobre a música. "A morte dela aconteceu mais ou menos nesta mesma época no ano passado. Eu senti uma grande perda musical. O gosto musical dela era muito bom, ligado ao antigo soul, sons da Motown e Otis Reading. Ela era um elo para a atual geração com esse grande estilo de música”, completou.

Green Day

Na música, Billie canta os seguintes versos: “Amy, não se vá/ Quero você por aqui/ Cantando ‘woah’, por favor não se vá/ Quer ser minha amiga?”. Em outro trecho, o vocalista diz: “Você é jovem demais para os anos dourados/ Pois a prateleira de discos acaba de ser substituída/ Os 27 anos se passaram sem deixar rastros/ E você fugiu de sua bebida”.

¡Uno!, primeiro álbum da trilogia, chegará às lojas em 25 de setembro, ¡Dos! sai em 13 de novembro e ¡Tré! em 15 de janeiro.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Iron Maiden " Sem chances de acabar" - Steve Harris

Quando o Iron Maiden lançou The Final Frontier, inflamou-se rumores de que a banda planejava encerrar a carreira (a famosíssima lenda dos 15 álbuns).

A preocupação voltou à tona com a bombástica informação que Steve Harris decidiu lançar seu primeiro álbum solo. Assim, os fãs da banda devem começar a se preocupar? "Não, não há a menor razão para medo", assegurou há poucos dias o baixista.

"No próximo ano com certeza vamos tocar na turnê européia, e então começamos para o próximo disco. A banda está comprometida, e agora com os olhos voltados para a 'Maiden England North American Tour'12. Espero tocar na Polônia, porque eu amo tocar e jogar futebol lá. E neste momento eu me sinto ótimo, estou muito feliz porque este é um grande show. As reações são grandes em todos os lugares, mas não podemos esperar até tocar na Europa, porque sentimos uma forte ligação com o público local."




tags: steve harris, iron maiden, bruce dickson, have metal,

terça-feira, 24 de julho de 2012

Banda Tópaz lança clipe no Instituto do Câncer Infantil

Poxa gente, eu olhei o clipe que ficou muito bonito mesmo, por uma causa justíssima e posso falar que a música é linda demais. Então devo dizer que tudo no clipe é fora de série? Não perca, prestigie, vale a pena!!

O Patrola mostrou a visita dos caras e o clipe da banda na íntegra!

Clipe conta história de superação e amizade (Foto: Reprodução/RBS TV)
Clipe conta história de superação e amizade

Um vídeo para emocionar e mostrar que a superação é possível, essa é a inspiração do novo clipe da banda Tópaz. A produção aborda os temas do câncer e da amizade. Pensando nisso, os caras decidiram que não havia lugar melhor para lançar esta mensagem de superação do que no Instituto do Câncer Infantil. E o Patrola deste sábado (21) foi até lá para conferir.

Veja mais novidades e vídeos do Patrola

Os pacientes do Instituto assistaram ao clipe em primeira mão e adoraram! A Patrícia, que sofre de Anemia de Fanconi (AF), conta que se identifica ao ver histórias como a dela retratadas nas telas. "Quando a pessoa está doente assim, muitos fogem, muitos não querem se aproximar", revela a guria.


Para o integrante da banda Cris Möller, a ideia do clipe é mostrar que os grandes amigos devem estar com os companheiros nestes momentos difíceis. "Esse é o momento que a gente passa, aquela hora que os amigos chegam, batem na porta dele e falam: vamos enfrentar esse problema juntos", conta o músico.



tags: musica, cancer infantil, instituto, topaz, banda,


fonte: http://redeglobo.globo.com/rs/rbstvrs/patrola/noticia/2012/07/banda-topaz-laca-novo-clipe-no-instituto-do-cancer-infantil.html

quinta-feira, 19 de julho de 2012

The Cure vai tocar no Brasil em 2013

O vocalista do grupo The Cure, Robert Smith, disse em entrevista que a banda vai excursionar pela América Latina em 2013 - o que envolve ao menos uma apresentação no Brasil.

A entrevista aconteceu na última quarta (18), quando o Cure se apresentava no Paleo Festival, na Suíça.

"Tocaremos na América Latina no ano que vem. Não vamos tocar no Equador, porque as pessoas não costumam tocar lá, mas vamos passar pelo Brasil, Uruguai, Argentina, Peru, Venezuela...", afirmou Smith.

No momento, o Cure vem se apresentando em diversos festivais pela Europa. O último álbum lançado pela banda foi "4:13 Dream", de 2008. Sua última passagem pelo Brasil aconteceu em 1996, no Hollywood Rock.

"Tocaremos na América Latina no ano que vem. Não vamos tocar no Equador, porque as pessoas não costumam tocar lá, mas vamos passar pelo Brasil, Uruguai, Argentina, Peru, Venezuela...", afirmou Smith.


tags: the cure, musica, banda, turnê, américa latina,


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Entrevista de Raul Seixas a revista Superinteressante


Autoproclamado o “primeiro artista de iê-iê-iê pós-romântico”, Raul Seixas cravou a desilusão da nossa classe média nas paradas com um dos maiores hits de 1973, a balada folk “Ouro de Tolo”. O sucesso transformou o produtor meticuloso em um ídolo pop, dali em guru/filósofo e dali em um mito do rock nacional. Para muito além das lendas, conheça o que realmente se passava na cabeça de Raulzito em três entrevistas históricas, em três momentos diferentes de sua carreira
Quando ganhou as rádios com “Ouro de Tolo”, vendendo 60 mil singles em poucos dias, Raul Seixas já podia se considerar um veterano.
Aos 27 anos (três a menos do que Celly Campello, por exemplo), o baiano de Salvador já tentava a sorte no Rio de Janeiro havia meia década. Apadrinhado por Jerry Adriani, Raul chegou com sua banda soteropolitana de iê-iê-iê (Raulzito & Os Panteras), um explosivo fracasso surgido quando ninguém mais queria saber de jovem guarda. Aceitou um convite para trabalhar como produtor na CBS, onde compôs e coordenou discos de gente tão diversa quanto Trio Ternura, Renato & Seus Blue Caps, Tony & Frankie, Leno e outros.
Por força do trabalho, descobriu o capixaba Sérgio Sampaio. “Acreditei tanto nesse cara que ele me convenceu a voltar a ser artista”, diria anos depois. Durante uma viagem da cúpula da CBS, Raul aproveitou os estúdios da casa e registrou um disco absolutamente caótico chamado Sociedade da Grã-Ordem Kavernita Apresenta: Sessão das Dez, gravado ao lado de Sampaio, Miriam Batucada e Edy Star. Acabou demitido.
Em 1972, sem nada a perder, inscreveu-se no VII Festival Internacional da Canção com um curto-circuito entre baião e rock chamado “Let Me Sing, Let Me Sing”, que defendeu vestido de couro preto, como o Elvis de 1968. Rapidamente, foi contratado pela central de malucos que era a gravadora Philips. Raul já sabia tudo de estúdio, já sabia como manipular o gosto médio brasileiro e como provocar o público.
“Ouro de Tolo”, balada triste à moda de “Sentado à Beira do Caminho” e “Detalhes” (hits recentes de Roberto e Erasmo), com uma letra verborrágica à moda de Bob Dylan, era um sucesso esperado.
Antes do single, Raul já chamara a atenção ao aparecer no Programa Silvio Santos falando sobre discos voadores. Depois, saiu com seu parceiro, o letrista Paulo Coelho, pelo centro do Rio de Janeiro, cantando “Ouro de Tolo” 40 vezes, cercado por uma multidão de curiosos. E ainda topou trocar o “Corcel 73” da letra original por “carrão 73”, porque a Globo não queria fazer “propaganda gratuita” da Ford.


Assim, não espantou o sucesso da canção, nem que seu primeiro álbum-solo, Krig-Ha, Bandolo!, lançado em julho de 1973, tenha sido um hit nacional, emplacando outros clássicos como “Mosca na Sopa”, “Al Capone” e “Metamorfose Ambulante”, além de divulgar a imagem do cantor como ícone popular. A entrevista a seguir foi realizada no auge desse sucesso inicial e publicada em novembro de 1973 na revista Pop.
Como você define sua música?
Minha música é vendável, consumível, para ser entendida por todo mundo. Não adianta dizer as coisas para grupos pequenos, fechados. Minha música entra em todas as estruturas.
Se você tivesse de classificar sua música, como faria?
Sou o único no Brasil que faz o iê-iê-iê realista, pós-romântico. É uma visão nova das coisas.
Você considera a televisão importante para divulgar seu trabalho?
Numa certa medida, sim. Mas não dá para apresentar o trabalho como um todo. A gente não consegue se mostrar como é, frustra um pouco, sabe? De agora em diante, só vou fazer programas especiais.
Então o palco seria o lugar ideal para você mostrar seu trabalho?
É isso, adoro o palco. As luzes me fascinam, é um negócio mágico. A comunicação direta com o público é emocionante. Nos shows, a gente pode fazer um trabalho mais criativo, criando em cima das coisas que já fez.
E a música popular brasileira, Raul, como vai?
Hoje, felizmente, não existe mais a preocupação em classificar rumos e tendências. Cada um faz seu trabalho individualmente. Existem os trabalhos de Gil, Caetano, Macalé, Sérgio Sampaio, Milton Nascimento, Luiz Melodia, Novos Baianos, Gonzaguinha...
O que você acha dos trabalhos de Caetano e Gil?
Prefiro não falar sobre isso, não seria honesto. Se alguém tiver de falar, que sejam eles mesmos. Só posso dizer que eles sabem muito bem o que estão fazendo.
Você foi influenciado por eles?
Sim, eles são maravilhosos, foram eles que me deram o “primeiro tapa”. E tem também o Luiz Gonzaga, que eu sempre curti muito. É um negócio incrível, forte, comunicativo. Ficou, determinou as coisas pra mim.
Fora do Brasil, quem você considera mais importante na música pop?
John Lennon, o único cara que faz um trabalho concreto e objetivo nos Estados Unidos. Acho que a Yoko Ono abriu muito a cabeça dele.


Além dele, você se liga em alguém mais?
Gosto muito do Frank Zappa e seu grupo, Mothers of Invention, gosto do Genesis e do John McLaughlin – tremendo guitarrista. Sou muito ligado também nos Rolling Stones, que eu amo. Amo toda aquela zoeira que eles fazem. Mick Jagger é incrível, não existe. Fico imaginando Jagger e Lennon juntos, não dá nem pra pensar... o mundo virava de cabeça pra baixo. Eu procuro fazer alguma coisa parecida com o trabalho deles. Eles me influenciam na medida em que eu acredito e entendo o que eles fazem.
Raul conheceu o mochileiro-escritor-teatrólogo-compositor carioca Paulo Coelho após ler um texto sobre discos voadores publicado na revista hippie A Pomba. A parceria entre os dois renderia grandes clássicos do rock nacional, como “Tente Outra Vez”, “Medo da Chuva” ou “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”. Segundo um antigo amigo de Raul, o professor de inglês Cláudio Roberto (depois também seu parceiro em canções como “Maluco Beleza”), a influência de Paulo Coelho passou a nortear os passos do cantor. “Raul abraçou toda a megalomania, todo o sonho de poder de Paulo e isso fez muito mal a ele.” O cantor foi levado pelo escritor a conhecer uma ordem filosófica baseada na Lei de Thelema, desenvolvida pelo bruxo inglês Alester Crowley. O entusiasmo da dupla com a organização antideísta os levou a submeter diversas letras aos instrutores – uma delas, “Sociedade Alternativa”, praticamente repete o chamado Livro da Lei, outras, como “A Maçã” e “Tente Outra Vez”, seriam creditadas a Mauro Motta, por quem eram discipulados na Astrum Argentum (AA).


A obsessão dos dois em construir “uma verdadeira civilização thelêmica”, evidentemente, trouxe problemas com a Censura. Logo no show de lançamento de Krig-Ha, Bandolo!, a polícia apreendeu o gibi/manifesto A Fundação de Krig-Ha e o queimou como “material subversivo”. A Censura começou a cercar. A letra de seu single “Como Vovó Já Dizia” teve de ser mudada.
Um ano depois, finalmente, Raul e Paulo foram detidos para interrogatórios. Foram torturados durante seu período de maior fixação esotérica (e de maior envolvimento com drogas) e no auge da idéia da criação de uma sociedade alternativa. “Gita”, escrita nessa época, foi seu maior hit, vendendo 600 mil exemplares e puxando o álbum de mesmo nome para torná-lo o maior êxito de sua carreira.
Depois da prisão, da tortura e do exílio, tudo mudou. O álbum mais místico e impenetrável de Raul, Novo Aeon (1975), foi um fracasso comercial. As drogas e o ocultismo renderam experiências sobrenaturais confusas das quais nem o cantor nem o escritor nunca falaram abertamente. Veio a decepção com a AA e o encerramento da parceria. Paulo Coelho se converteu ao catolicismo – o que sedimentaria o caminho para que ele se tornasse um dos escritores mais famosos do mundo. Raul, por seu lado, foi se afastando do sucesso popular e se transformando em um personagem folclórico do rock brasileiro. A entrevista abaixo flagra o cantor rememorando a música e o ambiente das mudanças mais radicais de sua vida. Foi conduzida por Sonia Maia e publicada na revista Bizz em março de 1987.
Falando um pouco sobre MPB, o que foi significativo na época?
O tropicalismo foi importante, deu uma guinada na MPB. Não adianta você pichar, dizer que não deu, porque deu. E foi um movimento consciente, os meninos eram inteligentes.
Como era a sua relação com os empresários? Quais as dificuldades que você enfrentava?
Quando estive com o Guilherme Araújo (1973/74), fui destacado para ser mais um baiano. Era baiano, mas não era dos baianos. Os empresários cuidavam dos livros, economicamente falando, e me passavam para trás. Jogavam tudo que era meu no imposto de renda deles. Esse negócio começou a me dar bronca. Tentei outros caras, mas os lugares em que ia tocar não me contentavam. Era muita feira de gado. Os empresários me passam para trás porque sou muito ingênuo nessa coisa de dinheiro. Muitas vezes eu fazia arbitrariedades porque sabia que não ia receber.
O que aconteceu nos bastidores do Festival Internacional da Canção de 1972?
Eu ia tirar a segunda colocação nesse festival com “Let Me Sing, Let Me Sing”, e o pessoal federal estava atrás da coxia dizendo que se eu ganhasse estava frito. Nunca tinha visto isso. Fiquei apavorado! Eu não podia ganhar! Isso porque o júri, segundo eles, era anarquista – Rogério Duprat, Guilherme Araújo, Nelsinho Motta. Peguei o terceiro lugar.
Desde o começo você apostava na fusão do rock com a música regional brasileira.
Nasci numa época fértil da música no Brasil. Tinha bossa nova, chachachá, Luiz Gonzaga, Trio Los Panchos, Yma Sumac. Quando resolvi escancarar, escancarei tudo de vez. E com o rock, porque morava ao lado do consulado e andava com os americanos. Era um negócio fabuloso, uma cultura fascinante, e juntei tudo numa coisa só.
Fale um pouco da sua parceria com Paulo Coelho.
Posso dizer que existia uma briga cultural com ele, para ver quem ganhava. Eu era o melhor amigo do inimigo, e vice-versa. Depois, houve um certo desgaste no relacionamento. Mas sempre foi uma boa parceria, saíram obras lindíssimas.
Em 1973, você se envolveu com ocultismo. Você chegou até a ser expulso dessa sociedade esotérica...
Além de ser expulso da AA, fui posto para fora do país. Essa sociedade simpatizou com a músicaSociedade Alternativa” e com o trabalho que estávamos fazendo na época, que era uma reestruturação de todos os valores. Mas isso acarretou muitos prejuízos para mim. Essa mudança de valores não foi completa porque o governo não gostou. A AA me deu um terreno enorme em Minas Gerais para construir a Cidade das Estrelas, meu sonho na época. Tipo colocar o antiadvogado, o antiguarda, o antitudo... Mutação radical de valores mesmo.
Você já disse que a Sociedade Alternativa nunca começou nem terminou, que ela sempre existiu.
Ela sempre existiu, desde o tempo do Egito antigo. Inclusive o filósofo e estudioso Aleister Crowley, que é o papa maior dessa entidade, se baseou nos papiros egípcios, uma coisa de Osíris, Íris e Hórus – pai, mãe e filho. E ele descobriu um segredo terrível.
Qual era o segredo?
Não sei, porque era neófito. Só na quarta iniciação eles contavam o segredo (risos). Por isso disse que nunca começou nem terminou. O que é, é. E sempre será.


Conte os detalhes de sua expulsão do Brasil, em 1974.
Veio uma ordem de prisão do Exército e me detiveram no Aterro do Flamengo. Me levaram para um lugar que não sei onde era. Imagine a situação: estava nu, com uma carapuça preta. E veio de lá mil barbaridades. Tudo para eu dizer os nomes de quem fazia parte da Sociedade Alternativa, que, segundo eles, era um movimento revolucionário contra o governo. O que não era. Era uma coisa mais espiritual. Preferiria dizer que tinha pacto com o demônio a dizer que tinha parte com a revolução. Então foi isso, me escoltaram até o aeroporto.
Chegaram e literalmente mandaram embora?
“Literalmente” é choque no saco. Fui torturado no governo Geisel. Fiquei três dias num lugar desconhecido, apavorado.
E te largaram nos Estados Unidos?
Sim, mas eu tinha família lá, era casado com uma americana. Primeiro, fui para a Geórgia e comprei um Cadillac ano 57, cor-de-rosa, do tempo do Elvis. Chegamos a Nova York e fomos morar no Greenwich Village. Ali é brabeza. Uma noite fui parar numa rua sem saída. E lá vi um palhaço – bonito, todo vestido pomposamente – comendo lixo. Ele me ofereceu. O lixo americano é bem mais saudável, tem uma porção de coisas. Fiz a festa.

E os óvnis?
Em 1973, comecei a falar nisso e ninguém me levou a sério. Aí me encheram tanto que parei, estava cansado de dar murro em ponta de faca. Compus “Ouro de Tolo” porque realmente vi um disco voador. Foi um toque estranho mesmo, me senti impelido. Eu vomitei a música. Foi na Barra da Tijuca e durou uns 10 minutos. E eu sou cético, agnóstico...
Ao longo da década de 80, Raul enfrentou toda sorte de dificuldades – brigando com a imagem de “guru” que o aprisionava, com a indústria do disco, com a saúde debilitada, com o alcoolismo, com a diabetes, às vezes com seu próprio público. Fechou-se em sua nostalgia e passou a ser visto como uma figura romântica, saudosa dos bons tempos do “verdadeiro rock’n’roll”. Depois de quatro anos afastado dos palcos, vivendo sozinho em um pequeno apartamento no centro de São Paulo, o ex-Camisa de Vênus Marcelo Nova convidou o ídolo para uma série de 50 shows celebratórios por todo o Brasil. Em 21 de agosto de 1989, na véspera de ver lançado o disco de canções inéditas que gravaram em conjunto (A Panela do Diabo), Raul Seixas morreu, de parada cardíaca. Nascia o mais forte mito da história da música brasileira. Na entrevista a seguir, conduzida por Luísa de Oliveira e publicada na revista Bizz em março de 1986, Raul reafirmava sua convicção no rock’n’roll original e explicava por que acreditava que o estilo morrera em 1959.


Quando você começou a ouvir rock’n’roll?
Eu tinha 9 anos e morava perto do consulado americano. Andava muito com o pessoal de lá e foram eles que me apresentaram Little Richard, o primeiro que fez minha cabeça, Howlin’ Wolf, Bo Diddley, Chuck Berry... Aos 10 anos já tocava nos Relâmpagos do Rock. Tínhamos um amplificador que era um rádio de válvula adaptado pelo meu pai. Isso em 1954, 55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão, imitando o Little Richard, como via nos filmes americanos. E sempre notava que as primeiras filas ficavam vazias. É que as mães pensavam que eu era epiléptico. Tocamos assim até 1966, quando fui gravar Raulzito & Seus Panteras.


Como era o rock baiano na época?
Eram poucos os conjuntos... The Gentlemen, Os Minos, em que tocava o Pepeu. Mas o pessoal que vinha do Rio ouvia falar de um tal grupo baiano que mais entendia de rock’n’roll. Assim, acompanhamos todo mundo da jovem guarda: Ed Wilson, Roberto Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso. Mas eu gostava mesmo era dos Jet Blacks.
Qual era a visão do povo em relação ao rock?
A bossa nova surgiu com o chachachá, e o rock’n’roll, com uma influência do calipso. Era chique tocar bossa nova e o chachachá era permitido. Com o rock era outra história: eu tinha de ir até o clube das empregadas para dançar com elas. A empregada lá de casa era minha fã. Chegou uma vez para a minha mãe e disse que tinha dançado comigo. Minha mãe quase morreu... E eu ia dançar também com o pessoal da TR, uma transportadora de lixo. Era a moçada que curtia rock. Não se falava disso na sociedade. Rock era coisa de empregada. Lembro que a gente tocava num lugar chamado Cinema Roma – era o templo do rock. E no Teatro Vila Velha se apresentavam os intelectuais: Caetano, Gil, Tom Zé, Maria Bethânia, que faziam bossa nova.
Você era marginalizado por isso?
Se era... Freqüentava o Iate e o Tênis, que eram os clubes mais metidos a besta de Salvador. Chegava de camisa vermelha, com gola levantada e ficava num canto tomando cuba-libre enquanto os outros dançavam. Mas não me importava, me achava importante, tipo “tô revolucionando tudo”.
E como você vê o rock nas décadas seguintes?
Pra mim, ele morreu em 1959. Rock’n’roll era um comportamento, James Dean, todo um momento histórico. Aí veio o caos, quando as indústrias não podiam mais parar de fabricar discos. Quando entrou a década de 60, botaram Chubby Checker para cantar “Hava Naguila”, inventaram o hully gully e o twist. O movimento já tinha passado.
Tem um escrito seu muito interessante, “Duas palavras sobre a Revolução Pop”...
Digo isso na música “A Verdade Sobre a Nostalgia”, do disco Novo Aeon: “Mamãe já ouve Beatles, papai já desbundou/ com meu cabelo grande/ eu fiquei contra o que eu já sou”. Não é isso? Esse movimento todo foi por água abaixo porque o sistema se utilizou disso e os jovens não notaram que estavam comprando roupa hippie. Como os punks comprando roupa punk, raspando a cabeça e cantando músicas que o sistema comercializa. Não é assim que se entra. Tem de entrar em buraco de rato. Não como esses conjuntos que a Globo faz, que são meteoros e são “sucumbidos”. As coisas pré-fabricadas não duram.
Para muita gente, você sempre teve fama de irresponsável. Considera isso uma injustiça?
Sou teimoso e todos querem que eu seja certinho. Não, sou chato mesmo, “mosca na sopa” até hoje. Sou mais anárquico do que irresponsável, mas sei jogar direitinho, com uma boa dose de cautela. Se você mover uma peça errada, dança.

Fatos Históricos da época

1973
JANEIRO
• O ditador Ferdinand Marcos assume a Presidência das Filipinas.
MARÇO
• Sai Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, que ficaria nas paradas de sucesso por 741 semanas, um recorde até hoje.
• As tropas americanas deixam o Vietnã.
ABRIL
• Estréia o programa Globo Repórter.
• O reggae chega ao Primeiro Mundo com o lançamento de Catch a Fire, de Bob Marley.
MAIO
• A Censura proíbe a execução da música “Cálice”, de Chico Buarque, durante o festival Phono 73, organizado pela gravadora Philips. Os microfones dele e de Gilberto Gil, que cantavam a música, são desligados.
• A Censura Federal proíbe a exibição de dez filmes em todo o país, entre eles o brasileiro Toda Nudez Será Castigada e várias produções estrangeiras.
• O Secos & Molhados começa a gravar seu primeiro LP, que, lançado poucos meses depois, se tornaria o maior sucesso comercial do rock brasileiro dos anos 70.
JUNHO
• Sai Krig-Ha, Bandolo!, primeiro álbum- solo de Raul Seixas.
AGOSTO
• Estréia o programa Fantástico, da TV Globo.
SETEMBRO
• O stone Keith Richards é preso na Inglaterra com posse de várias drogas, além de armas e munição ilegais.
• O presidente Salvador Allende é morto e Augusto Pinochet torna-se ditador no Chile.
NOVEMBRO
• Os Estados Unidos lançam o Mariner 10, em missão de objetivo científico, rumo a Marte.
DEZEMBRO
• Estréia nos Estados Unidos o filme O Exorcista, que desencadeia uma febre de produções de horror.
• Vários artistas, encabeçados por Jards Macalé, apresentam o show Banquete dos Mendigos, no Rio, em homenagem à Declaração Universal dos Direitos do Homem. O disco com a gravação do show é censurado.

O personagem: Sérgio Sampaio

Magrelo, feio e de pavio curto, Sérgio Sampaio tinha muito brilho e nenhuma disciplina. Estourou no FIC com “Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua”, que vendeu 500 mil cópias. Seria um começo, mas Sérgio esparramou-se numa rotina de pó, álcool e noites sem dormir. Faltava aos compromissos de divulgação do disco. Pior: quando dava as caras na TV, sua aparência assustava as pessoas e os discos vendiam menos. Raul Seixas foi seu grande amigo célebre. Foi ele que o tirou das pensões imundas e o levou para a própria casa, além de lhe arrumar um emprego na CBS. Eles continuaram próximos até o fim da vida de Raul. Sampaio era cachoeirense e seu ídolo foi o conterrâneo Roberto Carlos. “Meu maior sonho é compor para o rei”, dizia. Até que um assessor do cantor pediu algo “nos moldes do ‘Bloco’”. Sampaio devolveu uma pedrada, “Meu Pobre Blues”, um texto ácido sobre a fase “adulta” do rei. Óbvio que Roberto nunca mais lhe pediu nada. Sampaio deu forma aos discos Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua (1973), Tem Que Acontecer (1976) e Sinceramente (1983), testemunhas da queda de um homem. Um herói expulsando os demônios com toda a clareza do pensamento. Um espetáculo trágico. O fim foi doloroso, uma luta entre as crises de pancreatite e a vontade de retomar a música. Infelizmente, em 1994, a doença venceu.



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HALL OF FAME E MUSEU DO ROCK AND ROLL


Navegar pela web tem destas coisas: por vezes descobrem-se coisas de interesse. Foi o que aconteceu com este museu em Cleveland.
O Hall da Fama e Museu do Rock and Roll é um museu e uma instituição em Cleveland, Ohio, Estados Unidos, dedicado, como o nome sugere, a registrar a história de alguns dos mais conhecidos e influentes artistas, produtores e outras pessoas que tiveram grande impacto na indústria do rock.


O museu abriu em 21 de Setembro de 1995, num prédio projectado por I. M. Pei. Fica na margens do Lago Erie em Cleveland, perto do Cleveland Browns Stadium. A localização do museu foi controversa, mas considerada historicamente apropriada, uma vez que o DJ Alan Freed, creditado como um dos que mais divulgaram o género e que criou o termo "rock and roll", nasceu ali.


O museu, para além do espólio permanente, organiza exposições temáticas e temporárias, como o Vans Warped Tour, Concert for Bangladesh, Philip Burke, Roy Orbison, Bob Dylan, Tommy: The Amazing Journey, The Mary Wilson Supreme Legacy Collection, U2, Rock Style, John Lennon, The Hip-Hop Story, Elvis, Hard Rock and Heavy Metal e The Psychedelic Era. Acualmente estão em exibição as seguintes exposições: The Doors, Clash, Beach Boys e o autocarro de Johnny Cash.
Faça uma visita virtual. Se for para aqueles lados, porque não um saltinho a Cleveland e ao Rock and Roll Hall of Fame?


Rock and Roll Hall of Fame (Arredores)

Outros Museus

Dedicado ao Rock, os museus são paradas obrigatórias para os amanates do rock de plantão.


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Hard Rock Cafés
Onde: diversos países
Em 53 países, os bares Hard Rock tem em comum as suas peças de decoração que compreendem infinitos artigos raros que eram de verdadeiras lendas do rock, como jaquetas, guitarras, óculos e fotografias.


Rock and Roll Hall of Fame
Onde: Cleveland, Ohio, Estados Unidos
O Museu do Rock and Roll é um templo para os roqueiros de todo o mundo, pois o local conta com registros importantes de artistas influentes e outras pessoas ligadas ao pop e rock. Fundando em 1995, o museu foi erguido em vidro e aço e o seu acervo possui mais de 500 músicas.
The Beatles Story
Onde: Liverpool, Inglaterra.
Há uma exposição permanente em Albert Dock, Liverpool, a terrinha natal dos Beatles. Por lá, você encontra raridades da vida e obra dos quatro músicos.

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